É
difícil descrever o empenho de Sebastião Salgado para encontrar humanidade e
beleza ao redor do mundo: ter viajado mais de 100 países, retratando beleza e
deserto, representando índios e camponeses da América Latina, a fome da África
e muito mais.Seus trabalhos intensos e emocionais têm se tornado atribuição livros premiados.
Longe de ser um fotógrafo nômade que deixa para trás as paisagens da mesma forma que fotografa, Salgado apoia de reflorestamento e revitalização de uma parte da floresta brasileira no Estado de Minas Gerais.
Nomeado Embaixador da Boa Vontade pela UNICEF, em 1998, ele converteu uma área em Reserva Natural e deu vida ao Instituto Terra, um dos projetos ambientais mais avançadas em todo o mundo, bem como um centro cultural para a cidade de Aimorés, onde sua sede está localizada.
O
objetivo do Instituto é o reflorestamento, conservação e educação ambiental. Em 2003, ele começou a trabalhar em
Gênesis, uma coletânea fotográfica que pretende redescobrir a alma humana real
e identidade no deserto.Dez anos depois a exposição que leva o mesmo nome estreou em abril em Londres, já passou pelo Jardim Botânico no Rio de Janeiro e atualmente fica em exibição até 1º de dezembro no Sesc Belenzinho em São Paulo.
Na mostra de 245 fotografias revelam paisagens surpreendentes, tribos e mais. Cada uma das imagens tem um significado profundo, que nos faz pensar sobre como a Terra mudou e a absoluta necessidade de protegê-la. A exposição é uma viagem aos cinco continentes explorando os cantos mais escondidos da humanidade e da natureza. Dividida em cinco seções como os continentes visitados, vemos através dos olhos de Salgado desde as florestas tropicais da Amazônia para o Congo, da Indonésia ao Alaska, do Chile e os desertos norte-americanos. Sem dúvida é uma exposição que vale muito a pena a ver e contemplar cada pedacinho.
Conheça mais sobre o
trabalho de Sebastião Salgado no Flickr!
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